Thursday, November 17, 2005

Belo belo belo

Digo logo que sigo interessadíssima na vida de vocês, o que acontece e tudo ao mesmo tempo que tenho certeza de que vir para cá era a única coisa realmente relevante que eu poderia fazer por mim - sei exatamente os afetos que tenho, o que não estão nenhum um pouco em risco, o que estão à prova e os que eu nunca terei - e assisto a Belíssima e tenho uma nova casa: São Paulo. Que ternura pelas imagens do passa-rápido, algum bar chiqué dos jardins, o mercadão, o sotaque, a migração - sou mínero-cearense-paulistana.

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Espero ansiosa por uma imagem da Bela Paulista - ou do Jhonys.

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Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Todas as manhãs o aeroporto em frente me dá lições de partir
(se tivesse uma laranjeira - aqui me ressinto: as frutas custam caro, e eu nem gosto de frutas).


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Ah, a televisão. Um mindinho para comentar - real time - as marmotas. Aqui, todo dia é dia de Raul Gil e Silvio Santos. Jazz - a modalidade de dança oitentista - ainda faz o maior sucesso. Concurso de baile. Las parejas de ayer: tango (infantil, claro), salsa, dança afro, gaúcho, balé clássico. Susana Gimenez, la reina:
- Baliamos juntos, pero no somos novios. Fuimos por cinco años. Rompemos hace tres meses. Sigue el respeto, claro - dice la balainte de salsa. Y bailan. Y les regalan una Ronda Bis.
Mas o presente eles repartiram com umas negras, brasileiras, claro, que dançaram afro. Com direito a performances de tigre. Mais corpo, mais sangue.
- Obrigada, dice a Gimenez, en portugués, sin dejar escapar macaquitas.

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Ideologia a favor - depois eu explico.

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