Sunday, June 25, 2006

Fiebre de pelota

Portugal 1 X Holanda 0
E chove e chove e chove. Aqui ou alhures. E eu estou grávida de metáforas futebolísticas. Já disse que esse é a Copa mais feliz desde 1994?
Me (ll)ama. Ou eu (ch)amo? Por São Francisco, por Danuza. Na minha mesa redonda, há umas quinze mulheres olhando para o buraco e discutindo, discutindo.
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Se essa queimação melhorasse com leite, eu tomava. Meu eje, meu equilíbrio. Ai, Jesus, ai, Jesus.
Eu sou ruim de jogada ensaiada. Vou abrir um vinho.

***
(o el niño malo)

Não consegui abrir o vinho. Não consigo. Nem vinho nem doce de leite. Entre as minhas utopias do amor romântico, está estar no limite da servidumbre (e, afinal, não é esse o livro da cabeceira do niño malo?). Eu queria ter força pra sair desse papel, para não temer nem me desarmar diante das nuances de voz. Vamos jantar, niño malo? Eu queria comentar como você gostaria do Nelson, te contar as desventuras? Mas não consigo ligar. Covardia. É preciso ter coragem pra tudo? Mas eu sou mais Diadorim que Danuza, ainda.
E ainda não sei tudo de mim. Um copo de leite para o estômago em cólera.
Eu me escondo na mensagem curta (ou me derramo no e-mail não respondido). Bom, mando. Até aqui fui, como diz o português.

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